sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Agridoce


Agridoce

As palavras que ora me fogem,
Noutras me encontram só.
Os momentos que me guardam,
Em instantes tocados em Dó.
Nem sempre longe, mas posso caminhar
Quando chego perto,
É sinal que tudo de novo está pra recomeçar.
Não tenho passos incertos,
Ao invés do que disse outro dia desses.
Meu caminho é caminhar por ae,
Alheio aos prazeres.
Num verso e prosa, o que sinto exponho
Mas não me sinto estranho diante de tantos...
Tantos que se destacam
Outros que se descolam.
Nada está grudado para sempre nesta história.
É até engraçado.
Somos o que somos, e somos tão fortes,
Mesmo quando choramos,
Ainda somos fortes.
Não sinta medo de não esconder as lágrimas,
Mas não ás tomem como palavras.
O silêncio diz o que quer,
Quem tiver ouvidos que ouça.
Uma simples comunicação, escondida ou arbitrária,
Quantos de nós já usamos de frases mal feitas ou mal acabadas,
Pra expressar o que queremos dizer,
Quando na verdade não queríamos dizer
Nada.
Por luxo ou necessidade de impressionar,
O ego, o orgulho,
Não engulo o que não posso vomitar.
Enquanto uns criam regras, eu crio alternativas.
A saída dita perfeita, nem sempre é a preferida,
por não ser fácil ou por não ser vista

por Crônica Mendes

Um comentário:

dulixo disse...

Salve tiu....parabéns pelo texto...tomei a liberdade de postar ele no nosso blog....espero que não tenha problema...tamo junto ...paz ai.

Tubarão