quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Quando um Corpo Cai


Quando um Corpo Cai

Caiu o corpo
a alma sobe
Fica a luta,
E a luta é contínua.
A injustiça da doze
Pelas costas,
As oito feridas
expostas.
O sangue como lágrima
Não é poesia,
Não se narra.
São tantas as palavras entaladas.
Meu grito, não tímido.
Ao microfone
De punho erguido.
Irmão me desculpa
Por não estar contigo,
Mas estou com tua luta
Com tua gente,
Com minha gente,
Gente humilde,
Gente nossa.
Nenhum minuto de silêncio
E toda uma vida de luta.
Assim como a luta continua,
A vida há de ser longa.

por Crônica Mendes
dedicado a Elton Brum
MST - Rio Grande do Sul.

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