segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Crônica de uma morte anunciada (a minha)


Crônica de uma morte anunciada (a minha)

A morte anunciada
A beira do caos antigo
O calor que condena, antes era bem vindo.
Sob a chuva de outrora.
O corpo pede água
Há horas

A crônica de uma vida toda
Numa poesia simples de um instante comum
O prego dos pulsos
Não segura o grito de dor da garganta
Então, corta-os,
Mas saiba que anunciar uma morte
Pode gerar renda
Menos pra você.
Afinal, do que você precisa?
Não deu tempo de voltar pra casa
A rua te pegou ‘pa’ cristo

Lembra que era um dia daqueles
Um dia perfeito,
Mas que não terminou bem
Por que tudo estava fora do lugar ao meio dia e um
O jornal, não foi sábio,
Delatou antes do tempo
Agora leia só pra si
A crônica da morte anunciada de minha autoria
Ainda vivo

por Crônica Mendes

Um comentário:

Olha onde a favela chegou. disse...

ai Mendes Pode Cree todos vivémos com um fuzzil apontado pra nossas cabéças e a qualquer instante esse fuzzil dispara ... texto loko parabêns