sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Da alma ao Coração

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Da alma ao Coração

Meu verso sai da alma
E se perpetua no coração
Sangrando na estrada
Entre a flor e o canhão
Subo as escadas
É longa a jornada
Favela quilombola
Periferia chora
Nos negaram a terra
Nos deixaram sequelas
Temos que viver nos morros
De mãos dadas com o sufoco
Acima da sociedade
E abaixo da igualdade
Lei de terras injusta e cruel
O Anti-Cristo assinou
Deus chorou no céu
Mas a família está unida nos guetos
Com 100% negro no peito
Eis que me disperço
Nesses humildes versos
Abrindo espaço
Para mais um aliado
Da alma ao coração
Crônica Mendes em ação.

Onde o medo atua
Sempre tem alguém colocando a culpa
Saber para onde ir é importante
Mas saber de onde veio é o ápice para o passo adiante.
A paz é interna
A guerra também.
Ninguém é inocente a tal ponto de culpar outro alguém.
Quem você?
responda pra si
Seu ego é teu mestre
Seu alicerce é fingir.
Não dá para odiar o mundo
Já não tem mais espaço pro ódio
A esperança nunca foi santa
e o amor verdadeiro nunca foi óbvio.
Da alma ao coração
o que sobra é apenas o espaço vazio do perdão.
Quando será preenchido,
eis a questão.

Esta é um poesia do meu parceiro Alberto Ativista no qual tiver o prazer em participar com algumas palavras, sentimentos, da alma ao coração.

Um comentário:

Ações e Reações disse...

A beleza das palavras vem da alma
ação do coração a bela enterpretção que nos deixa assim sem ação.