
A Estrada
O medo nasce de sonhos adormecidos,
E quando os sonhos acordam
Dão medo.
Medo do que está por vir, ou do que um dia foi.
O dia,
Um dia nunca basta, sempre tem outro por vir.
O outro,
Outro que nem sempre lhe fará bem,
O bem,
Mas também quem nunca se sentiu mal com alguém.
Alguém que te fez ser o que não queria,
Ou dizer o que não queria.
E o que você quis,
E agora o que você me diz?
Quem liga pra isso.
O mal,
Talvez um estado de espírito,
Ou um descontrole interno.
Internamente, quem não mente pra si,
Talvez não minta pra mente alguma.
E quando está longe, numa viagem interna,
Um som qualquer pode te trazer de volta a cena
Em cena,
encenando sem ensaio durante a semana, aquela mesma cena.
repentina, corriqueira...
Insatisfeita, melancólica.
A cena que não dá dinheiro vivo a ninguém.
Cena triste, cena mal escrita, inaceitável,
Por quem é da família
Família,
Um encontro de amigos em gerações distintas e conflitantes.
Sempre tem um “não é mais como antigamente”
E antigamente não era mesmo assim.
O medo de não ser atual,
Atualmente atua em tua mente.
E os opostos seguem se distraindo e destruindo, traindo, caindo
Vindo.
E o dispostos segue atraindo, se contraindo, divertindo...
Se permitindo,
Indo...
Eu sigo.
por Crônica Mendes
(inspirado pelo texto Solidão de autoria Sérgio Vaz)
blog lokoo crônica!!!
ResponderExcluirREPRESENTOUUUUUU ontem!!!
sempre muito bom meu parceiro...adimiro...nóiz
ResponderExcluirabraços
Tubarão Dulixo