quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Crônica de mim.


Crônica de mim.

Sou Crônica.
Minha vida é crônica, meus pensamentos vagueiam
Meus sentimentos são crônicos, sem doença que contamina tua ceia.
Minha colheita é crônica,
meu ar é crônica.
Meu tempo é anacrônico.
Meu silêncio é um espanto.
Minha vida é crônica,
perseguida por sonetos fiéis e infiéis.
Meu mundo é subjetivo,
mas não se curva a teus pés.

Sou crônica.
Meu medo é crônica, meus desejos são excêntricos
meus passos são cronometrados,
mas faço meu próprio tempo.
Minhas palavras, crônicas intermináveis
Minhas lágrimas, crônicas incansáveis.
meu jeito crônica incomum
Minha vida crônica insaciável.

Meu mal crônico,
amar de mais,
crônica.
Meu estimulo crônica,
correr ao lado,
crônico

Minha puta falta de educação crônica,
alfabetizado de forma alguma.
Minha lamentável ironia crônica, aos que se vangloriam de bagunça estúpida.
Por desprezo contra mim, contrariam minha crônica.
Contra mim,
minha vida.
Contra a vida,
Minha Crônica...
... Minha vida é minha crônica.
“Não confunda meu coração com minha aparência”.

por Crônica Mendes

Um comentário:

Colecionador de pedras disse...

Crônica,

e aí, titio, vamos atualizar o blog? rsrsrs.

é nóis!

sérgio vaz
vira-lata da literatura