terça-feira, 15 de setembro de 2009

A educação que vem das ruas


A educação que vem das ruas

Infelizmente a educação varia de acordo com a classe social.
Se você tem dinheiro tem uma boa educação se não te dinheiro,
então você não faz parte do quadro educacional.
Teoricamente é isso!
Vejamos na pratica uma outra realidade.
Nem sempre o dinheiro é sinonimo de uma educação exemplar.
Nas favelas e nas periferias de todo Brasil
se formam grandes homens e mulheres com potencial psicológico e intelectual de auto nível. A grande magia é a educação que vem dos pais, das escolas que com um salário cujo o nome já diz tudo “mínimo”, ainda sim fornecem uma educação necessária e complementar na formação da juventude de hoje, homens e mulheres do amanhã. E também uma educação por parte das ruas, que tem seus autos e baixos mais que é preciso tirar nota dez e não nove e meio.
Analisando os dias atuais se referindo a educação, temos bons nomes que longe do dinheiro contribuem para a educação atual, tais como: Milton Santos, Sérgio Vaz e Paulo Freire. Temos ainda a chamada “A educação que vem das ruas”, seja ela expressada como música, dança, pinturas, emfim a educação expressada pela arte.
Sabemos que é preciso o incentivo a leitura, mas antes é preciso fornecer bons livros.
A juventude hoje tem sua própria linguagem, seus líderes e não heróis. Na arte do rap essa linguagem fica mais visível, mais expressiva. Rapistas com microfones nas mãos e com discurso informativo estão se tornando líderes. É preciso que haja aí um compromisso com a educação.
A juventude de hoje busca exemplos a serem seguidos na tele-visão e na música, mais apenas um desses veículos fornece aquilo que ela realmente necessita. A disputa por quem educará nossos filhos é ainda mais acirrada, serão nossos filhos educados pela xuxa a rainha dos baixinhos, ou pelo rap a música dos excluídos?

Rapistas não são hérois, muitos deles precisam ser educados também.

A educação hoje se faz da busca por ser educado. Ninguém educa ninguém, você é o culpado pela sua própria educação. A busca pelo conhecimento é que faz a diferença. O fato de dizer “eu sou favela” não significa que você não pode ser uma pessoa com um conhecimento. Ser favela não significa ser menor do que ninguém, significa ter orgulho de você, significa querer o melhor para você e para as pessoas que tem uma história semelhante a sua.
A educação transforma mentes amordaçadas em leões formadores de opinião, é preciso buscar o conhecimento, seja ele numa música ou num livro, o importante é que seja um conhecimento com conteúdo, porque a banalidade esta longe de ser um neurônio útil para a formação e uma pessoa culta.
É preciso saber que com uma educação básica seremos básicos, mas com uma educação forte seremos fortes.
Essa é a educação que vem das ruas,
mas as ruas também precisam ser educadas.

A estrada é longa!

por: Crônica Mendes

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