Sobre Meninos e Muros
(a Jairo Periafricania)
Já se foi o tempo em que chorar era vergonha.
Hoje nos sentirmos bem,
Chorar, se emocionar, surpreender.
Se permitir.
Sua meninice, sua alegria...
Ensina, e não é pouco.
Diverte sem tortura.
Tolo é quem não admiti o aprendizado.
Que vida é essa que alimenta tua alma?
Que sonho é esse que lhe mantém firme na estrada.
É a vida que escolheu viver,
ao lado das pessoas possíveis.
É o sonho que decidiu sonhar,
ao lado de pessoas tão reais.
Deslumbrante a desbravar o mundo da ignorância,
Lapidando-o, dando-lhe a forma da mais bela poesia.
Estando ali, onde muitos temem estar,
por não querer saber,
por não querer acreditar.
Tomou a merecida admiração
ocupou e transformou o tempo,
na medida certa.
Não media,
vive.
Não faz média,
vive por inteiro.
A imagem flácida não é a tua
O atoa não é o teu
Disposição em pessoa,
Descobridor de sorriso alheio
a conquistar o que antes era só um sonho.
Um sonho só
e a sós.
por Crônica Mendes
Um comentário:
Crônica,
já tinha gostado antes, agora mais ainda.
Você vai longe.
abs.
sergio vaz
vira-lata da literatura
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