quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O emaranhado


O emaranhado

Não saber quem é você
é o mesmo que perguntar quem sou.

A cada palavra solta
as palavras se enroscam formando um emaranhado
só.

E como

é de dá dó.

Penso!
Para que então soltar o ar a toa

se podemos voar com os pés no chão.

Feche o olhos e imagine,
vá além do que se possa ver.
Lá no fundo, onde a dor é a causa do prazer maior.
Sim, ele machuca.
O amor machuca.
Como não saber quem sou

sem entender o que você quer?
É o mesmo que ir longe sem querer chegar a lugar algum.
O nada, é o vazio que cada um pode vir a carregar no coração.

Se tudo isso pode ser verdade, também pode ser mera coincidência

ou não.


por Crônica Mendes

Um comentário:

Neia Oliveira disse...

O prazer em ler as suas poesias esta no fato delas sempre me fazerem pensar ou repensar...parabéns

Bjuss