segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Assassinatos num caderno de poesias


Assassinatos num caderno de poesias

A poesia que mataram
no caderno da esquina,
Havia salvo três vidas um dia antes.

É sempre a mesma história
de cores,
valores, classes,
subitulos e um zé ninguém.

Esta tudo apagado como numa queima de arquivo.
O punho numa madrugada em claro, foi o vilão da vez.
Versos despejado,
Rimas aos pedaços, verbos jogados...
Sem custura, as figuras desfigura em retalhos.

Um futuro que apagaram as luzes,
juntando tudo daria um poeta,
Uma professora, um ambulante
Um alguém comum,
mas fora dos padrões da academia.

por Crônica Mendes

3 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns mano...
Fikou dahora!!!
É nóis A Familía

André Luis de Vasconcelos disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
japao disse...

mano...
bem lokooooo!!!