segunda-feira, 7 de março de 2011
Maria que pariu
Maria que pariu
Te dou minha vida,
Faça dela o que tanto quis fazer com a tua.
Te dou minha vida,
Mas não atire, nem tire ela de mim.
É tua o que há tempos não é minha.
Sou meu,
Meu dono.
Sujeito simples,
Humilde abençoada.
Te dou minha vida,
Com lágrimas nos olhos,
Sem dor no coração.
Mas não a trate como se fosse tua,
Pois te dou a vida,
Mas não estou lhe dando a alma.
Te dou a minha vida,
Mais não a cria pro mundo,
Pois o mundo é impróprio
E o mesmo cria o que precisa pra si.
Te dou a minha vida,
Vá filho,
Vá viver a tua.
por Crônica Mendes
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