segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A educação que vem das ruas


A educação que vem das ruas

Infelizmente a educação varia de acordo com a classe social. Se você tem dinheiro, tem uma boa educação se não tem dinheiro, então você não faz parte do quadro educacional. Teoricamente é isso! Vejamos na prática uma outra realidade.

Nem sempre o dinheiro é sinônimo de uma educação exemplar. Nas favelas e nas periferias de todo Brasil se formam grandes homens e mulheres com potencial de auto nível. A grande magia é a educação que vem dos pais, das escolas, que com um salário cujo o nome já diz tudo “mínimo”, ainda sim fornecem uma educação necessária e complementar na formação da juventude de hoje, homens e mulheres do amanhã. E também uma educação por parte das ruas, que tem seus autos e baixos, mas é preciso tirar nota dez e não nove e meio.

Analisando os dias atuais se referindo a educação, temos bons nomes que longe do dinheiro contribuem para a educação atual, tais como: Milton Santos, Sérgio Vaz, Paulo freire. Temos ainda a chamada “A educação que vem das ruas”, seja ela expressada como música, dança, pinturas, em fim a educação expressada pela arte. Sabemos que é preciso o incentivo a leitura, mas antes é preciso fornecer bons livros. A juventude hoje tem sua própria linguagem, seus lideres e não heróis. Na arte do rap essa linguagem fica mais visível, mais expressiva. Rapistas com microfones nas mãos e com discurso informativo estão se tornando lideres. É preciso que haja ai um compromisso com a educação. A juventude hoje busca exemplos a serem seguidos na tele-visão e na música, mas apenas um fornece aquilo que ela realmente necessita.

A disputa por quem educará nossos filhos é ainda mais acirrada, serão nossos filhos educados pela xuxa a rainha dos baixinhos, ou pelo rap a musica dos excluídos? A educação hoje se faz da busca por ser educado. A busca pelo conhecimento é que faz a diferença.
Sabemos que é do governo o papel principal para com a educação, sabemos também que o mesmo não cumpre esse compromisso. Dai ficaremos a ver navios? Ou nos educamos?

O fato de dizer “eu sou favela” não significa que você não pode ser uma pessoa com um conhecimento forte. Ser favela não significa ser menor do que ninguém, significa ter orgulho de você, de onde você mora, significa querer o melhor para você e para as pessoas que tem uma história semelhante a sua. A educação transforma mentes amordaçadas em leões formadores de opinião, é preciso buscar o conhecimento, seja ele numa música ou num livro, o importante é que seja um conhecimento com conteúdo, porque a banalidade esta longe de ser um neurônio útil para a formação de uma pessoa inteligente. É preciso saber que, com uma educação básica seremos básicos, mais com uma educação forte seremos fortes. Essa é a educação que vem das ruas.

É preciso intensificar a cobrança para que de fato o ESTADO cuide da educação.

Crônica Mendes

2 comentários:

@idLxidL disse...

"É preciso buscar o conhecimento, seja ele numa música ou num livro"
Falou tudo chapa!

Anônimo disse...

''A educação hoje se faz da busca por ser educado. A busca pelo conhecimento é que faz a diferença.''

MENSAGEM DIRETA E RETA!

SALVE CRÔNICA MENDES

Tati BoteLho'
@tatiboteLho12