sábado, 19 de janeiro de 2013

Quando o amor não mais convir


Quando o amor não mais convir

Quando o amor não mais convir
O que será de nós.
Flagelados, desnudo,
Numa guerra sem sentido algum,
e nunca haverá sentido numa guerra.
Nossa história, nosso sentimento...
O que está aqui dentro, somente nós sabemos.

Bem aqui, no lado esquerdo do peito,
Onde pulsa o mais belo coração,
num ritmo frenético como o dos anos 30.
Mas quando tudo isso parar, para onde vamos?
O que nos resta além do resto jogado na cara.
Quando o amor não mais for sentido,
nem declamado. Tudo ira ficar vazio.
Cinza. Agridoce. Singular.

Não temos mais compaixão, estamos sem tempo?
Não temos mais amor, estamos sem tempo?
É a correria, É a correria.
As palavras pronunciadas, insultam
Os olhares desprezam.
Onde está você agora?
Perdido num tempo, buscando ajuda,
Buscando renascer, transformar...
Em que, quem?

Quando o amor não mais convir, estaremos todos acabados.
Então não,
Não deixe os afazeres ou deveres, seja lá o que for, não deixe
que nada faça de você uma sala vazia,
sem alma nem corpo,
só um vazio e o eco da sua última respiração.
É o fim,
quando o amor não mais convir.

Crônica Mendes

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