sexta-feira, 3 de julho de 2009
Epilepsia
Epilepsia
Uma dose do mais puro álcool
Batizado Uísque.
Um trago da mais densa fumaça,
Perfumada nicotina corrosiva.
Tudo tão rápido,
Tudo como uma música completa a cada fato.
Um conflito interno intenso,
poucos segundos antes de tudo isso transbordar pelo meus olhos repentinamente.
Sinto que vou me debater assim que for ao chão
mas não me deixe aqui.
Entre náuseas e esquecimento,
Essa febre que não quer me deixar.
Quase nem me sinto, e sei que isso é o efeito colateral de tanto fármaco.
Outra dose do mais belo álcool,
mais um trago.
Deixa tudo no ar...
Isso continua...
Isso daria uma bela canção dos anos 70.
por Crônica Mendes.
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