quinta-feira, 2 de julho de 2009

Vira Lata (a Sérgio Vaz)


Vira Lata (a Sérgio Vaz)

Homem mundo.
Autor da palavra livre,
Livre para transmitir liberdade.
Liberdade num mundo escrito pelo poeta em verso e prosa.
A vida entre linhas,
Ora na linha de fogo,
Ora em linhas cruzadas com a vida de muitos.
Linhas, nunca na corda bamba.
Linha de frente,
Bamba na arte de construir sonhos.
Sonhos, não ilusões.
O poder da palavra,
A expressão do silêncio,
E o silêncio é uma prece.
O teor do verbo, no paladar do verso.
Ao invés do tempo que corre,
É a lápis que se desenvolve o tempo inverso.
Sou dono do mundo,
Meu mundo é meu,
Mais meu eu são de muitos.
Me leia
Creia
Ou
Não
Creia.
Então escreva,
Escreva sua própria história,
Mas não conte ela inteira,
Deixe capítulos para os visitantes das quartas,
segundas, quintas, domingos...
Deixe que os carnavais contribuam para seu ano novo.
O poeta das ruas escritas,
Como cão sem dono, não por gentileza,
Mas por vira-lata da vida urbana,
Uivando poesia sob a lua publica,
escondidinho na esquina santa.

por Crônica Mendes
Texto retirado de meu acervo - Essa Gente Nossa espalhada pelo Mundo.

Confira o Blog: Colecionador de Pedras

Nenhum comentário: