sábado, 13 de março de 2010

Epilepsia


Epilepsia

Uma dose do mais puro álcool
entre o gelo sagrado no
Batizado Uísque.
Um trago da mais densa fumaça,
risca o ar
na
Perfumada nicotina corrosiva
que polui o pulmão dos dias.
e é assim,
Tudo tão rápido, como a vida que mais parce uma bituca
na boca suja do tempo.
É Tudo como uma música que completa a cada fato
uma nota que desafina, que destoa da orquestra.
Um conflito interno intenso,
suave aos olhos de quem vê
poucos segundos antes de tudo isso transbordar pelos olhos, repentinamente. como a luz breve do vagalume.

Sinto que vou me debater assim que for ao chão
mas não me deixe aqui.
Entre náuseas e esquecimento,
entre a dor e a falsa alegria,
Essa febre efêmera que não quer me deixar.
Quase nem me sinto, e sei que isso é o efeito colateral de tanto fármaco.
Outra dose do mais belo álcool,
mais um trago.
Deixa tudo no ar...
Isso continua...
Isso daria uma bela canção dos anos 70.
ou um poema que cai no esquecimento.

por Crônica Mendes e Sérgio Vaz

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