sexta-feira, 4 de junho de 2010

Além do Mar


Além do Mar

Muita vida indo embora
Pouca coisa é feita
Muita gente reclama
Poucas pessoas descruzam os braços.

Muitos estão indo
Poucos sabem de onde vem
Tudo está cada vez mais menos

Menos dias, pra uns
Menos sonhos, pra uns
Menos motivos, pra uns
Mais ainda temos muito mais pela frente.
Sei não heim.

Todo mundo torce
Mas todo mundo é muita gente
Quem vai fazer a diferença
É igual a todo mundo.

A independência nasceu morta,
Mas depende do seu ponto de vista.
A vida ta tão fria
Mas o verão é um inferno na terra

A cabeça pouco gira
Mas não alivia a guerra interna.
O coração pulsa e pula
E o sangue escorre pra fora de forma injusta

A justiça está cega e condena
O cidadão de olhos abertos, vota errado por experiência.
É muita pouca vergonha
E ainda falta vergonha na cara.

A politica não faz politica capaz,
De exterminar a fome, nem tampouco a violência.
Mas põem policia na rua, pra sem politica alguma exterminar
Nossa existência.

A politica não se polícia
Nem polícia a policia.
A periferia preferia não ter policia
Perfeito seria?

É muita, muita coisa pra se escrever,
pela frente, mas o tiro vem por traz,
e dizem que veio pedido,
mas acertou o alvo!

E quanto ao tempo?
O Tempo tá passando rápido demais".
Enquanto há tempo..
Enquanto há vida.

A vida
e a sina.
A vida continua e acaba,
além do Mar.

por Crônica Mendes

Um comentário:

japao disse...

salve salve Crônica!!!
só palavras loukas eim mano!!!
sou fã das rimas ai, vc ta ligado.
forte abço