sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Ela
Ela
Não sou intelectual de favela
Sou Favela.
Se sou intelectual,
quem diz é ela.
A Favela.
Na madruga,
ela nunca está sozinha,
estou com ela,
A Favela.
Meu primeiro terreiro
Minha primeira primavera
Foi com ela, a Favela.
Já fiz declarações de amor por ela
em cada noite que a lua brilhava no céu
e o céu eu vi dela.
Minha licença poética
quem permite é ela,
Nordestina, brasileira, favela.
Já anunciaram a morte dela,
Mas o coração nunca deixou de bater por ela.
Num ritmo frenético, lembrando o centro
Mas é ela,
A Favela.
Aqui temos o que chamam de sequela.
Com vários sobrenomes,
mas o nome é Favela.
por Crônica Mendes
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3 comentários:
ae cronica é o pequeno aqui da 25 fico monstro a poesia sobre a favela!!! parabens pelo trampo vc mereçe!!!
valeu Professor, muito boa a aula.
a verdade é que somos admiradores dela.
A nossa Querida Favela, sempre por ela e pra ela!
1000º grau Cronica!
como sempre representando !
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