sábado, 31 de outubro de 2009

A 1° Borboleta


A 1° Borboleta

Pra você,
Quase um verme.
Pendurada, antes rastejante.
Desenrolada,
Enrolou-se, como quem abraça seu próprio corpo.
o mundo de baixo,
Agora resulta do alto uma visão ampla.
Inteligente a beijar como pássaro
As flores.
Pousa sutilmente sobre as pedras
Exibindo suas diversas cores.
Clamante,
Sua suavidade destaca-se, sua timidez
Me chama,
Mas sua ousadia delicada
Atrai a caça.
Conhece o chão e o céu
Viveu o chão e desfruta do céu.
Bailarina livre
Sua saliva doce
Suas asas que imitam olhos abertos quando estão abertas.
Oitenta e oito escondido no infinito encontro de cores
E caminhos em você.
A 1° a me visitar,
Não invejo,
Desejo.
Como se refletisse toda uma cidade noturna em tuas asas,
As luzes coloridas como tal.
Seus tamanhos e estilos...
Você.
Hoje vive a bailar,
Outrora não.
Um mundo melhor na transformação,
transposição
Evolução,
E ainda sim,
Manteve sua simplicidade cativante.
Voa
Leve como o vento.
Voa
Leve como folha.
Sem pressa
Sem demora
Pois o tempo,
Este
Está com você.

por Crônica Mendes

Um comentário:

D. Rodriguez disse...

Muito Bom!
A sensibilidade é tanta na ecrita que emociona.

http://do-hiphop-rua.blogspot.com/